Quase nada para mim é sagrado: esporte, política, religião, gosto musical e por a vai.
Isto aumenta em muito o risco que corro e incorro de ofender aqueles que guardam algum respeito ao que lhe é caro.
Para variar um pouco, estive do outro lado do muro no show de Stanley Jordan, praguejando aqueles que insistiam em ficar falando durante o show. Fiz uma mental note para nunca mais ficar contando piadas durante missas…
No dia a dia, alguns hábitos sagrados podem ser estorvo, mas podem ser muito úteis, como o hábito (arcaico, em tempos digitais) de transferir telefones para a agenda nova no final de ano.
Dentre os meus poucos hábitos sagrados, nada supera em santidade este mandamento:
Não deixarás o cinema antes do fim do filme.
Só o desobedeci 2 vezes, uma assistindo, de novo, História Sem Fim 2. Saí depois que a mocinha, a que estava ao meu lado, não a do filme, não correspondeu às minhas investidas.
A segunda, num Almodóvar, mas desta vez, o pecado valeu a pena, e olhe que era um Almodóvar.