Muitos escrevem entre uma silenciosa tensão. A vontade de gritar ao mundo: sou assim como você. Aceite-me. Mas olhando de perto, dizem, baixinho, sou assim como você, mas tenho um pouco a mais, sou um pouco diferente, um pouco insubstituível.
Noutros, a voz alta diz: sou o bizarro, não tenho nada deste mundo. O estrangeiro calado, o punk que cospe no chão. Mas, puxando pelo colarinho, tímida ou violentamente, dizem, num sopro: ei, Eu sou apenas, um pobre amador, apaixonado, como um outro Brasileiro qualquer.
pedindo a licença a seu Ingmar e a seu Antônio.
somos ferrugens de uma grande bola de aço…no meio nada